Estranho
Que estranho existe em meus sonhos, escondido, pensando em fantasmas que já morreram, aprisionado em um passado imaginário? Acorda, no meio das noites, sufocado por um soldado sanguinário de Roma. Ou por um inquisidor medieval. Ele se imagina estranho, gauche como diria Drummond. Necessitado que o conduzam, tal qual um cadeirante definhando na vergonha. […]