Comentados

Gabriela

Abri um livro de poemas, tentando me encontrar neste mundo. Precisava de palavras precisas a me levarem a outro horizonte. Eis que enfiada entre as páginas, bem na fronteira da dobra, percebi uma migalha de pão. Estava envelhecida como meus sonhos. Seca como meus olhos afundados. Não aguentaria uma lágrima, tinha o tamanho de uma […]

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Fases

Jura, que nunca mais viajarás pelas nuvens, me deixando descalço, em terra batida, sem te enxergar pela noite perdida. Jura, não ser como Cecília no poema da lua, onde ela posa crescente, vai a minguante, se torna reclusa, depois amante. Se isso um dia acontecer, ficarei invulnerável, controlarei com um botão as ondas do teu

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Realidade

Acabara de discutir com um alcoólatra. Foi na saída de um bar na Vila Madalena, já na noite funda, mergulhada no silêncio sem luar. Envolveu-lhe uma sensação de humilhação por ter proferido palavras raivosas, cuja origem até era legítima, mas que perderam seu brilho ao alimentarem tão inócuo diálogo. Não adianta se confrontar com um

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LL

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