Quando menino, ele achava a brincadeira de esconde-esconde a mais emocionante. Sempre que a turma da rua, os primos ou seus amigos em uma festa se reunia, e ficava na dúvida sobre o que brincar, ele logo pendia para a sua preferida. Não gostava da exposição competitiva do pega-pega. Preferia a estratégia, usando o […]
Brincar de esconde-esconde Read More »
Alguns dizem que a tecnologia poderá substituir os sentimentos humanos. Cada nova descoberta tende a carregar essa ideia, além, é verdade, de seus inúmeros benefícios práticos. Acontece que muitas definições virtuais não são reais. Compartilhar o quê? Depende. Palavras como compartilhamento, integração, redes sociais muitas vezes não passam de retóricas. Escondem, no fundo, uma
A ausência de respostas no WhatsApp Read More »
Observo meu cão andando na praça e vejo a sinceridade em cada um de seus atos. Ele caminha pelos arbustos em busca de rastro, de cheiros, de colocar em ação sua identidade de caçador. Manso, dócil, mas caçador. Então o chamo e seu olhar volumoso se mistura ao perfume das árvores, interage com
A verdade no olhar de um cão Read More »
O homem entrou na loja à procura de uma película e de uma capa para o celular. Estava com pressa, essa pressa de hoje em dia. Pressa insana que não permite olhar para o lado. Pressa que se insinua em cada motivo, do cartão da zona azul ao horário do telefonema que não pode esperar.
Três homens na loja de celular Read More »
Desde criança, ele intuía que a vida é um permanente diálogo com o tempo. Ainda não tinha a convicção madura de que se trata de algo similar a uma ampulheta. Mas, mesmo acreditando que os dias seriam lentos, para não dizer infinitos, se identificava com a frase de Antônio Marcos, na música que era tema
Da tela da TV para o mundo Read More »
À frente do portão de ferro, revestido de cor prateada, ao lado de uma fachada adornada por uma menorá (candelabro), o menino sentiu um sopro em seu ouvido. Ao redor, o alarido aumentava cada vez mais. Era o primeiro dia de aula, no colégio Bialik. Chegou lá após ter despertado uma hora antes e,
A gestação da Torá Read More »
Até hoje imagens do kibutz Givat Brenner voltam em flashes à minha mente. A primeira delas é a de um longo gramado à frente de uma sequência de casas, onde fiquei com minha família, em minha primeira viagem internacional. O ano era 1976. A casa, na verdade, era um quarto com banheiro acoplado. Dormi
Chegava da escola com a irmã e logo se apresentava para mim uma série de alternativas, assim que o carro subia a rampinha e atravessava o portão aberto de ferro. Almoçar, fazer lição, brincar com o cachorrinho Bidu… Eram opções que se misturavam às esperanças e angústias da meninice, enfronhada na realidade das tarefas, da
À frente do portão de ferro, revestido de cor prateada, ao lado de uma fachada adornada por uma menorá (candelabro), o menino sentiu um sopro em seu ouvido. Ao redor, o alarido aumentava cada vez mais. Era o primeiro dia de aula, no colégio Bialik. Chegou lá após ter despertado uma hora antes e,
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