Ele viu a multidão ondulante o contemplando. Sentiu o calor da massa, a energia e a vibração daquele clube cheio de tradição.
O pulsar abafado, ao som de bumbos triunfantes com sua chegada, fez seu grito ecoar e se amplificar naquela gente. “Flamengo é Flamengo”, disse, com a voz trêmula, como se de dentro dele saísse uma revoada de colibris.
Um tempo se passou.
Após ficar sem receber pagamentos, perceber a falta de planejamento em torno de seu nome, ser motivo de confusões e intrigas mesquinhas, sem nem se constranger com as regalias que culminaram com a sua saída, emendou, para os poucos que ficaram para ouvir outra verdade.
“Flamengo é Flamengo”.