Escrevo para quem me compreende, ilumino quem está em sintonia fina comigo e gosta de mim antes mesmo de me conhecer. Aqueles que não gostam de mim irão odiar meus textos, repudiarão a luz que tento projetar.
Mas, de tão frágil, estou acostumado a levar pancadas. E, de tão carente, não me contento apenas com um afago.
Nesta busca incessante pela plenitude, quando a pancada supera o afago, eu apago. E quando ocorre o contrário – o afago é mais forte do que a pancada – eu existo. Pelo menos por um tempo.