Já estava cansado de ver cancelado seus encontros com autoridades. Era como se ele não fosse importante. Detestava não ter seus convites por e-mail respondidos pelos diplomatas.
Era como se ele não existisse. E assim, esbravejava no portão, ao saber do adiamento da reunião em cima da hora. Desancava por e-mail, desabafando sua indignação por não se sentir respeitado.
Esbravejava, desancava, desabafava, longe de ser criminoso. Apenas para que lhe pedissem desculpas.
E assim, aliviado, ele ter a chance de responder em tom de conciliação, rumo a um entendimento pleno, de si e dos outros.
“Imagina, quem pede desculpa sou eu”.