Há algo que parece banal, mas que no fundo é perigoso no fanatismo. Mesmo que restrito “apenas” às brincadeiras no futebol. Se o germe aparece em uma área, está pronto para aparecer em outras.
Em uma UTI, um palmeirense respirava por aparelhos. Com o olhar pregado no teto, se deparava com a fragilidade humana, passivo diante da movimentação dos enfermeiros.
O futebol era a última coisa que pensava naquele momento. Até seu médico comentar a rodada, dizendo para um colega, na transferência de plantão, em tom de botequim.
“Eu quero é que palmeirense morra no inferno…”