Sopro

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Sopro

O filho da puta entrou na sala e encontrou a puta que o pariu. Ela o acolheu em seus braços flácidos. O rosto barbudo e atormentado se aqueceu no corpo sofrido, ainda resistente. No pálato, o amargor deu lugar a um gosto de ternura. E sem dizer palavra, o olhar grato se expressou como um sopro, bem lá de dentro. “Mãe.”

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