O amor existe muito antes do ser humano.
Está na luz do sol que fortalece as plantas, na fertilização do solo, na chuva que refresca a terra, na borboleta que rodopia no ar em busca da pálpebra de uma flor, na abelha que faz o mel e no filhote que se aninha ao calor da mãe, seja ela texugo, alce ou urso.
O amor passeia pelo movimento da natureza, se avoluma no vento, em evoluções que sopram a vida.
Muitos não aceitam a tese de que seríamos filhos de Deus.
Mas não há como negar que somos filhos do amor.