Rousseau foi rotulado como defensor da tese de que o homem é originalmente bom. E Hobbes ficou com a fama de considerar maligna a essência humana. Há outro lado, porém. Rousseau, por exemplo, acha que o amor é invenção da sociedade, inclusive o materno.
Para ele, uma galinha não está nem aí para seus pintinhos, comparando esta situação com a do ser humano. Ele se coloca contra o casamento, contra valores morais como respeito e convivência para defender o que ele chama de liberdade.
Mas como dá para existir a bondade sem o amor?
Já Hobbes, o Mau, busca mostrar que a sociedade pode extrair o melhor do homem e não necessariamente corrompê-lo.
Um consenso comodista estigmatizou o “bom selvagem” e o “lobo do homem”.
Ser um bom selvagem não é garantia para se tornar um bom cidadão.
Mais importante é transformar o “mau” selvagem em cidadão de bem.