Elogio

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Erasmo de Roterdã escreveu em 1509 o livro Elogio da Loucura, dedicado ao amigo Thomas Morus, inglês, autor de Utopia. Teólogo de formação cristã, Erasmo aborda a loucura de forma humanista e eloquente, pelo seu lado bom e ruim.

 

É uma sátira, um ensaio, uma ode aos ideais solidários, uma provocação à hipocrisia da sociedade da aparência. Há um momento em que ele espinafra os filósofos, como seres anti-sociais e rebate a clássica afirmação de que a política deveria contar mais com este tipo de pensador.

 

Para ele seria um desastre permitir que filósofos comandassem governos, pela falta de habilidade que teriam em desempenhar funções práticas.

 

A sabedoria, segundo ele, não leva a lugar nenhum.

 

Fica no ar, para o leitor, se Erasmo está falando sério ou não.

 

De qualquer maneira, seja por sua sabedoria ou sua loucura, é ele quem merece ser elogiado, pois sua obra o identifica em seu pedido de perdão a si mesmo.

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