Espera

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O SUS tem sido grande fonte de receita da indústria de analgésicos. Um homem chegou com a perna fraturada. O enfermeiro do hospital lhe disse, antes da espera de nove horas: “pegue a senha e tome um analgésico.” O mesmo ocorreu à menina com crise de apendicite.

 

“Tome este analgésico e aguarde”, orientou a atendente, diante da mãe atônita. A funcionária da fábrica, ao chegar com a mão perfurada, também foi medicada: um analgésico para amenizar a dor.

 

Receita idêntica foi dada à mulher em trabalho de parto. “Tenha um pouco de paciência, vou lhe dar este analgésico.” Com tanto analgésico, agora entendi por que o Brasil é chamado de Gigante Adormecido.

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