Quando adolescente, ele escreveu um texto em que todos os que o cercavam eram estátuas, cimentadas em seus interesses concretos. Quanto vou ganhar? O que eu lucro com isso?
No que isso me favorece? Essas perguntas, repetidas exaustivamente tiram o caráter reflexivo do ser humano. E as estátuas nem percebiam que um dia deixariam de ser estátuas, para virarem cadáveres.
Voltariam novamente a ser de carne e osso, mas continuariam a não ter alma.