Quando se troca um carro velho e batido por um carro novo e pomposo, os motoristas não buzinam quando você anda devagar, os manobristas o chamam de doutor quando você sai do carro, os pais dos coleguinhas dos seus filhos o incluem nas conversas e você começa até a pensar que o mundo tem um coração de lata e um cérebro mecânico.
Mas não é verdade.
É o seu carro que, no ronco macio do motor e no brilho de sua pintura intacta, reflete nas ruas o lado humano de quem pode vencer.