Moria

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Thomas Morus foi considerado exemplo de retidão. Pai devoto e humanista. Viveu entre 1478 e 1535, na Inglaterra e, depois de se tornar célebre escritor e advogado, foi chanceler na corte de Henrique VIII. Por interesse próprio, o rei quis se divorciar de Catarina de Aragão.

 

Pediu a Morus que organizasse o divórcio. Ele se recusou, afirmando ser assunto do papa. O rei, então, o obrigou a se declarar favorável a um ato de supremacia do monarca em relação à religião. Seria Henrique VIII o novo chefe da religião protestante.

 

Poderia assim se casar com Ana Bolena, o que aconteceu. Morus, que em grego significa loucura (moria), se manteve calado. Foi preso, depois enforcado. Anos depois, santificado pela Igreja Católica (1935).

 

E personagem do filme O homem que não vendeu sua alma, ganhador do Oscar de 1966, representado por Paul Scofield, que também levou o prêmio de melhor ator. Morus ficou calado até sua morte.

 

Depois, sua mensagem falou mais alto e se perpetuou.

 

O conselheiro disse ao rei que aquela não foi a melhor maneira de se iniciar uma religião em um país.

 

E nem precisou de palavras.

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