Einstein era um gênio não por causa de seu conhecimento científico. Ele sabia integrá-lo à sabedoria e à ignorância humanas, relativizando uma na outra.
Einstein intuía sua ciência, na crença religiosa de que a relatividade existe tanto no universo quanto na vida terrestre. Nos movimentos cósmicos e nas batidas de nosso coração.
Na pressão do vento e nas sutilezas da alma. A fórmula que Einstein apresentou resumia em números a dança do mundo visual com o oculto.
Sua relatividade não se restringe à sua vaidade, à sua inteligência, aos seus estudos.
Ele a compartilhou com todos nós.
É nossa. Está no cosmos e na energia que nos move, na massa que nos compõe e na luz que nos ilumina.