Ao sair com o carro, levou uma fechada brusca. Fingiu não ver os xingamentos do outro motorista. Seu filho estava na cadeirinha atrás. Não poderia assustá-lo. Precisaria passar-lhe tranquilidade e segurança.
E no dia em que o menininho ficou em casa, viu que a mudança estava consolidada. Quase foi jogado para fora da pista, por um Sorento em alta velocidade. Percebeu-se calmo, controlando sua irritação.
Antes de engatar a primeira, olhou para o banco de trás, satisfeito por acalmar a sanha competitiva, comum no trânsito, onde as pessoas expõem seu lado selvagem.
A cadeirinha estava vazia.
Apenas fisicamente.